Quando Dom Pedro II desembarcou do barco em Piranhas, cidade às margens do São Francisco, ele ouviu de um morador uma constatação que seria repetida por inúmeros visitantes anos depois: “que solão”. O Imperador anotou em seu diário o gosto popular pelo aumentativo, esfregou o suor da testa e tentou enfrentar o calor do sertão alagoano.

Isso foi em 1859. Naquele dia Piranhas deu seus primeiros passos para ser conhecida nacionalmente. O povoado, importante parada comercial para os barcos que navegavam pelo Velho Chico, contava com menos de 400 residências. Muitas dessas construções históricas – incluindo sobrados, uma Torre de Relógio, igrejas, mirantes e uma estação ferroviária – encontram-se preservadas até hoje e já são um baita motivo para te levar até lá.